Após um primeiro contacto visual com os trabalhos de João Dias, temos a ténue impressão, de estarmos perante algo que se bifurca metamorficamente em dois sentidos, ou seja, deciframos o que poderá ser uma nova linguagem Hieroglífica perdida à muito no tempo, ou simplesmente, circuitos biomecânicos ou de origem industrial, estando estes ainda não identificados. Seguindo este raciocínio, a nossa imaginação poderá divagar por várias associações, entre as quais, poderemos estar a precensiar relatos históricos de uma específica cultura étnica que desconhecemos, ou porque não a nossa mesma...estando ela mascarada por vários substratos de pele.
No seu todo, a pintura vaguea pelos caminhos da abstracção controlada, que simultaneamente, interage com a figuração encadeada e anímica, indicando-nos a estrutura e o funcionamento de algo, que não conhecemos ou nao queremos confrontar...
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